terça-feira, 9 de novembro de 2010

Biografia de Luís de Camões

- Luís de Camões é o maior poeta da língua portuguesa de todos os tempos, mas da sua vida pouco se sabe. Começa logo por não se saber, ao certo, quando e onde nasceu.

- Seus pais foram Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo.
- Luís Vaz de Camões, de seu nome completo, terá nascido por volta do ano 1524 e falecido em 1580. Não se sabe ao certo em que localidade nasceu.

- Luís Vaz de Camões recebeu uma educação esmerada, tendo provavelmente cursado Humanidades em Coimbra.

- Quando jovem, frequentou círculos aristocráticos e a boémia literária de Lisboa. Entretanto, optou pela carreira das armas e combateu no Marrocos, onde perdeu um olho em combate. Em 1550 alistou-se para a Índia, mas não chegou a embarcar.

- Em 1552, envolveu-se numa briga em que feriu um funcionário do Paço, Gonçalo Borges. Como consequência, foi preso. Passados alguns meses, recebeu o indulto através de uma carta régia de perdão, datada de 7 de Março de 1552.

- Embarcou a seguir para a Índia. No Oriente, viveu um período acidentado. Esteve em Goa, no Golfo Pérsico, em Ternate, e em Macau, onde obteve o cargo de provedor de defuntos e ausentes.

- Já na viagem de volta, naufragou na costa da Conchinchina (no Vietnã). Consta que Luís de Camões fugiu a nado, salvando os manuscritos do que seria sua obra maior, "Os Lusíadas". Nesta mesma obra o poeta narrou o episódio do naufrágio no canto X.

- Em Setembro de 1560 chegou a Goa, onde acabou novamente preso por dívidas. Lá travou relações com pessoas poderosas, como o Vice-Rei dom Francisco Coutinho, a quem suplicou em versos que o livrasse da prisão.

- Em 1567, depois de anos no Oriente e premido por dificuldades económicas, aceitou a oferta de um emprego em Moçambique, feita por um amigo que lhe pagou as passagens.

- Dois anos depois, retornou a Lisboa. Trazendo os manuscritos de "Os Lusíadas", procurou um editor para a obra.


- Em 1572 a obra foi editada. Luís de Camões conseguiu uma pensão no valor de 15.000 reis, concedida através de alvará de D. Sebastião, o rei de Portugal, a quem a obra é dedicada. A quantia, porém, era muito modesta.


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